*Com informações da Ascom/CV
Representando o diretor presídio Nilton Gonçalves, Alexandro Oliveira, Joir Sousa Sala disse que se sentia muito honrado em participar da Audiência. “Fui convidado a conhecer a APAC Nova Lima há três meses. Discutimos esse assunto há 10 anos”. Esclareceu que não há presos condenados em Conquista, pois a execução penal é feita em Salvador e Jequié. “Temos somente presos provisórios. Com a inauguração da nova unidade, resolveremos a situação”. Salientou que o diretor do presídio Nilton Gonçalves também aprova a APAC. Na questão estadual, “temos uma Secretaria de Administração Penitenciária, Dr Nestor Duarte, flexível a esse assunto”. Ele informou que foi disponibilizada uma área municipal para o Estado de 30 hectares que pode servir para essa finalidade, além de existir no novo presídio, um galpão que pode ser adaptado a APAC.
Para o psicólogo do Conselho de segurança, Ronaldo Novaes, esse foi um dia de muita alegria: “Hoje sinto-me lisongeado com essa discussão”. Para ele, a audiência é apenas o início da discussão para implantação do projeto. “Apoiamos e temos o maior interesse nesse projeto”, disse. Ele, que estava na ocasião representando o juíz Reno Viana, ressaltou ainda, a importância de receber o Desembargador do Estado de Minas Gerais, Jarbas de Carvalho Filho. “Vejo que a metodologia da APAC atende aos anseios da comunidade conquistense”, concluiu.
Marcos Rocha do Conselho Penal disse que fica feliz em saber que todos os presentes são comprometidos com o sistema prisional. “ Não venho fazer críticas , pois já sabemos que temos um sistema falido, mas venho pedir que juntos, lutemos para melhorar todo esse processo”. Ele questionou ainda a ausencia dos vereadores na sessão. “Infelizmente dos 21 vereadores, só um se importa com o sistema prisional da nossa cidade”, lamentou.
O autor da sessão e presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, Gilzete Moreira (PSB), encerrou a sessão pedindo que todos se unam para implantação desse projeto na cidade. “Queremos muito que esse projeto seja implantado e vamos montar uma comissão e procurar os responsáveis para que possamos juntar forças para implantação desse programa”, falou. Gilzete relatou que enquanto via o projeto ser apresentado, “me lembrei do CREAME , onde eu atuo a 30 anos e me deu mais vontade de ver esse projeto ser colocado em prática o quanto antes”. Por fim ele agradeceu em nome da casa pela presença de todos.
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