*Agência Brasil
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, apresenta no Dia Mundial de Luta Contra a Aids, os números da doença no Brasil e campanha de prevenção à doença (Elza Fiuza/Agência Brasil)
Teste é feito em casa e, se a pessoa tiver o vírus, vai precisar de confirmação e de fazer o tratamento, diz o ministro Marcelo CastroElza Fiúza/Agência Brasil
O autoteste para detecção do vírus HIV deverá estar à venda nas farmácias do país no primeiro semestre do próximo ano, informou hoje (1º) o ministro da Saúde, Marcelo Castro. A Agência Nacional de Vigilância Sanitári (Anvisa) publicou as regras para o registro do autoteste na edição de ontem (30) do Diário Oficial da União. O Brasil será um dos poucos países a adotar a estratégia.
“Esperamos que isso esteja disponibilizado para o mercado já para o primeiro semestre do próximo ano. A pessoa vai fazer o teste em casa e, se tiver o vírus, vai precisar de confirmação e de fazer o tratamento. Nossa recomendação é que, identificado o vírus, a pessoa se submeta imediatamente ao tratamento, que é disponibilizado gratuitamente pelo governo federal em todos os postos de saúde do Brasil”, disse o ministro em entrevista a jornalistas.
A Resolução N° 52 da Anvisa determina que os produtos devem trazer informações claras sobre o uso eficaz e seguro e para a correta interpretação dos dados, incluindo ilustrações. Prevê também que os produtores devem colocar à disposição dos usuários um telefone de suporte 24 por dia durante toda a semana, além de ter na embalagem a indicação do Disque Saúde (136), do Ministério da Saúde. De acordo com a resolução, os autotestes poderão ser disponibilizados por farmácias, drogarias, postos de medicamentos e serviços de saúde ou em programas de saúde pública.
Os critérios para o registro do autoteste foram abertos para sugestões e críticas em consulta pública.
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