segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Outubro Rosa teve avaliação positiva como ação de prevenção do câncer de mama

* Secom-Ba

Mais de 15 mil mulheres entre 50 e 69 anos realizaram exames de mamografia durante o mês de outubro na capital e no interior, nas unidades de saúde itinerantes e fixas do estado. O número expressivo é fruto das ações das secretarias estaduais da Saúde (Sesab) e de Políticas para as Mulheres (SPM), que estimularam a realização de exames, apostando na detecção precoce como a melhor forma de tratar e curar o câncer de mama. Além de ofertar exames para o público-alvo, a agenda do Outubro Rosa, na Bahia, contou com uma campanha educativa que envolveu palestras e outras mobilizações.

Na avaliação do secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, a estratégia itinerante em nove municípios foi um diferencial do Outubro Rosa. “Apenas em Salvador fizemos mais de 5,4 mil mamografias para o rastreamento do câncer de mama”, pontua Vilas-Boas, que ressaltou também o trabalho do Centro Estadual de Oncologia (Cican), ao realizar 1.075 exames na capital baiana.


De acordo com Vilas-Boas, a principal causa de morte por câncer entre mulheres se dá pelo câncer de mama e o diagnóstico precoce pode levar à cura. “Além disso, quando precocemente descoberto pode-se evitar o procedimento cirúrgico de retirar a mama por completo, que para algumas mulheres é como uma mutilação, ou ainda evitar procedimentos complementares, como quimioterapia ou radioterapia, aumentando a sobrevida dessas pacientes e reduzindo a morbidade”.

Estatística na Bahia 

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que na Bahia 12.530 novos casos de câncer vão acometer as mulheres em 2016, sendo 2.760 de mama e, destes, mil ocorrerão em Salvador. Quando detectada em fase inicial, a doença pode alcançar até 95% de cura. Para isso, gestos simples como o autoexame e a observação atenta ao corpo podem representar um grande diferencial para o tratamento.

No Brasil, a orientação é começar os exames clínicos entre 40 e 49 anos e, a partir dos 50, mamografias e ultrassonografias. No entanto, isso não vale para as mulheres com histórico familiar de câncer de mama em parentes de primeiro grau, pois, nestes casos, recomenda-se o acompanhamento clínico individualizado.

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