ASCOM/EMBASA
A comissão de acompanhamento da obra de ampliação do sistema de esgotamento sanitário (SES) de Vitória da Conquista, composta por representantes do poder público municipal e líderes comunitários dos bairros que serão atendidos pelo empreendimento, visitou nesta quinta (23), a nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da cidade. Aguardada com muita expectativa, a ampliação do SES e a construção da nova ETE é garantia de mais saúde e qualidade de vida para a população.
O investimento de R$ 116 milhões está praticamente concluído e tem capacidade para atender com coleta, tratamento e disposição final de esgotos domésticos, 85% das áreas ocupadas da sede municipal, beneficiando aproximadamente 85 mil pessoas distribuídas em 26 bairros. A empreiteira responsável pela execução da obra aguarda apenas a complementação da rede elétrica da ETE para iniciar a fase de pré-operação (testes).
O presidente da comissão, Adenilton Souza Santos, morador da Urbis V, se surpreendeu com a estrutura do empreendimento e afirmou que tem a responsabilidade de “retransmitir as informações para a comunidade sobre como acontece todo o processo, desde as nossas residências até chegar à estação, especialmente neste momento final”. O vice-presidente da Associação de Moradores bairro Jardim Valéria, Jorge Bastos Lima, disse que acompanha a obra desde o início e “quando acompanhamos, passamos a nos informar das etapas e do valor que tem uma obra como essa”.
Mais moderna
Após o início da operação, a antiga estação, popularmente conhecida como penicão, será desativada e o esgoto redirecionado, através de 5 km de tubulação, até a nova estação, que tem capacidade para tratar 533 litros de esgoto por segundo pelo método de lodo ativado, processo mais eficiente na eliminação da carga orgânica e dos odores. O efluente final, após tratamento com cloro, ficará dentro dos parâmetros de qualidade determinados pela legislação ambiental em vigor e será descartado no rio Verruga.
Construída numa área de 19 hectares, a nova ETE é considerada a mais moderna na Bahia, igualando-se à Feira de Santana, e está adaptada à realidade climática da cidade. A nova ETE é composta por oito digestores anaeróbios de fluxo ascendentes (dafa), dois tanques de eração, quatro decantadores, dois adensadores de lodo, uma centrífuga, uma elevatória de lodo e uma elevatória de efluente de lodo ativo. Os resíduos sólidos serão descartados no aterro sanitário da cidade ou poderão ser reaproveitados como adubo em plantações agrícolas arbóreas.
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