Correio da Bahia
Os funcionários dos Correios na Bahia decidiram na noite desta segunda-feira (24) entrar em greve por tempo indeterminado, aderindo à paralisação que já acontece em 21 estados e no Distrito Federal. Segundo informações de Joseval Cunha, diretor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrados no Estado da Bahia (Sincotelba), a empresa dos Correios não apresentou uma contraproposta aos trabalhadores.
A reunião que decidiu pela greve aconteceu na Praça da Inglaterra por volta das 19 horas e teve fim 30 minutos depois.
Os trabalhadores aceitaram na última quinta-feira (20) uma proposta de mediação feita pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), porém os Correios recusaram. Os servidores fizeram uma contraproposta, que será apresentada durante mais uma reunião de conciliação com a empresa, marcada para esta terça-feira (25).
A contraproposta prevê reajuste salarial de 5,2%, aumento linear de R$ 80, reajute de 8,84% no vale-alimentação, abono dos dias parado e manutenção das cláusulas sociais e do plano de saúde. A reivindicação inicial da categoria era de 43,7% de reajuste e R$ 200 de aumento linear.
Nesta terça-feira (25), a partir das 6h, os funcionários irão se reunir na sede dos Correios no bairro da Pituba.
Serviços suspenso
A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) estima que o percentual de adesão está perto do teto de 60% determinado pelo TST. O tribunal exige a manutenção de pelo 40% do efetivo nas unidades.
A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) estima que o percentual de adesão está perto do teto de 60% determinado pelo TST. O tribunal exige a manutenção de pelo 40% do efetivo nas unidades.
Por conta da greve, estão suspensos os serviços prestados com hora marcada, incluindo aí Sedex 10, Sedex Hoje e o Disque-Coleta. As agências continuam abertas em todo o país.
Caso a reunião de conciliação amanhã não tenha êxito, o processo será julgado na quinta-feira (27) pela Seção de Dissídios Coletivos do TST.
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