Projetos da Secretaria levam as artes à rotina escolar

Mais de um milhão de estudantes da Bahia viverão uma verdadeira primavera artística nas escolas da rede estadual. Apresentações musicais, saraus literários, mostras de artes visuais, exibição de filmes e exercícios de releitura do patrimônio regional fazem parte da rotina escolar até o final do ano, ampliando oportunidades de aprendizagem. As atividades são promovidas pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia, por meio dos projetos Festival Anual da Canção Estudantil (FACE), Tempos de Arte Literária (TAL), Artes Visuais Estudantis (AVE), Educação Patrimonial e Artística (EPA) e Produção de Vídeos Estudantis (Prove).
A expectativa é de que em média 50 escolas dos municípios de Vitória da Conquista, Caraíbas, Condeúba, Cândido Sales, Piripá, Maetinga, Cordeiros, Encruzilhada, Poções, Anagé, Planalto e Barra do Choça, que fazem parte da circunscrição da Direc-20, participem desses projetos que valorizam a arte e suas diferentes linguagens no ambiente escolar.

Os projetos serão realizados em  3 etapas:  a 1ª etapa, as eliminatórias acontecem nas Unidades Escolares, a 2ª etapa, que é a final regional, é de responsabilidade da Equipe DIREC-20 e por fim, a 3ª e última etapa, a final Estadual  será realizada em Salvador, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, onde os finalistas de cada DIREC participarão de aulas e oficinas, no intuito de se prepararem para a grande final. Aproximadamente 5 mil estudantes da rede estadual do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, assim como estudantes  da Educação de Jovens e Adultos e os alunos dos Cursos Profissionalizantes, estarão envolvidos nesse grande evento.
Os projetos Face, AVE e TAL, lançados em 2008, e os estreantes EPA e Prove, extrapolam as dimensões da escola envolvendo a família dos estudantes e a comunidade. As iniciativas têm base em uma perspectiva democrática e abraçam estudantes de idades variadas. A ideia é ter o aluno como um produtor de conhecimento artístico e científico, permitindo que ele imprima uma marca pessoal no seu processo formativo e reconheça a diversidade cultural do Estado.