Sob o mote “Governo Wagner paga o segundo pior salário do Nordeste aos professores universitários”a categoria reivindica reajuste salarial de 28%, percentual mínimo de 7% da receita líquida do Estado para o orçamento das Ueba e revogação da lei 7176/97, que fere a autonomia das universidades.
A categoria luta pela ampliação do quadro docente – regido pela lei 11638/10 – além do aumento de vagas para o quadro de cargos e funções. Esta defasagem impede a promoção docente, a abertura de concursos públicos e consequente contratação de professores, assim como impossibilita o pagamento de gratificação, por exemplo, a docentes que ocupam coordenações de novos cursos.
Além disso, os professores denunciam a falta de planejamento orçamentário da Uesb que não prioriza a garantia de direitos trabalhistas aos docentes. A morosidade no andamento de processos internos e a carência de infraestrutura adequada são outros problemas pelos quais o movimento reivindica melhorias.
As atividades de mobilização acontecerão nas quatro universidades estaduais durante toda quinta (21). Na Uesb, a Associação dos Docentes da Uesb (Adusb) realizará panfletagem nos três campi e concederá entrevistas sobre o estrangulamento orçamentário das Ueba, além da campanha salarial. No dia seguinte (22), uma assembleia geral da categoria será realizada para avaliação do andamento das negociações com o governo e encaminhamentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário