Em sua fala, o juiz afirmou que o número de presos provisórios deve ser reduzido, de acordo com o que estabelece a Lei 12.403/2011 (nova Lei de Prisões), que institui que a prisão é uma medida de exceção, respeitando o princípio constitucional da presunção da inocência. Para Reno Santos Viana, os acusados devem responder aos processos em liberdade.
“Na nossa cidade só temos presos provisórios. Isso passa pela questão cultural da Bahia, que é o Estado que apresenta maior índice de prisão provisória. Os advogados e a defensoria pública devem se empenhar no sentido de fazer com que a nova lei de prisão ‘pegue’”, afirmou, destacando que, para a melhoria da situação dos detentos de Vitória da Conquista, são necessárias quatro medidas importantes: a construção do novo presídio, pequenas intervenções no Presídio Nilton Gonçalves, aplicação da nova Lei de Prisões e a humanização no tratamento dos presos.
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