Neuberto Costa resguardou o nome dos suspeitos, com receio de que a divulgação deles na mídia resulte na fuga dos mesmos. O delegado também esclarece que o inquérito sobre o caso de Maicon está aberto desde a data em que o desaparecimento ocorreu e já se encontrava concluído, aguardando apenas o laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) com a reconstituição da cena da troca de tiros para ser relatado.
Questionado pela reportagem, o delegado Neuberto Costa revelou o resultado do exame de DNA realizado pelo DPT em uma mancha de sangue encontrada no local do crime. Segundo ele, a análise, entregue em fevereiro, revela que o sangue pertencia mesmo ao menino Maicon – o que comprova que ele foi ferido durante o tiroteio. Ainda não se pode precisar, contudo, se o ferimento foi causado pelos Policiais Militares.
Na época em que recebeu o resultado do exame, o delegado chegou a optar por não divulgar a informação até que o inquérito estivesse concluído. “Estamos aguardando a conclusão do laudo pericial para evitar qualquer tipo de pré-julgamento”, afirmou Neuberto Costa em fevereiro – um dia após a realização da reconstituição que contou com a presença de todos os PMs envolvidos no caso e de familiares de Maicon.
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