Em entrevista à Agência Brasil, o oftalmologista Maurício Maia, professor do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), disse que quanto maior o quadro de microcefalia, maior a probabilidade de a criança desenvolver um problema no fundo do olho. “Quanto mais precoce é a infecção [pelo vírus Zika] da mãe, no primeiro trimestre principalmente, e quanto mais microcefálico é o bebê, ou seja, menor é a cabeça, maiores são as chances dessas crianças de ter o fundo do olho também com a doença”, disse Maia.
“É preocupante quando a mãe adquire a infecção em qualquer nível da gestação, mas é muito mais preocupante quando ela ocorre no primeiro trimestre”, ressaltou.
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