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O Senado aprovou na última quarta-feira (29) através da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), a vacina contra o papilomavírus humano, mais conhecido como HPV, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto de lei prevê a vacina para mulheres de 9 a 40 anos de idade e será prioritária para meninas de até 13 anos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacina em meninas nessa faixa etária é mais eficaz por não terem ainda a vida sexual ativa e reduz o risco de obterem câncer do colo do útero. Outra prioridade será para as regiões com menor cobertura de exames de prevenção deste câncer.
De acordo com a Secretaria de Vigilância em Saúde, no primeiro ano de vacinação será necessário um investimento de cerca de R$ 600 milhões e nos próximos anos, o orçamento diminui para R$ 150 milhões. Segundo a relatora do projeto, Marta Suplicy, cerca de 90% dos cânceres do colo do útero são causados pelo vírus HPV.
A OMS informou que existe mais de 30 tipos de HPV e 13 deles causam o câncer. Porém, de aproximadamente 11 milhões de mulheres que são infectadas pelo vírus, menos de 10% desenvolvem o câncer do colo de útero. Apesar da vacina, a organização alerta para a importância da realização dos procedimentos de prevenção, como o exame ‘Papanicolau’ e ações de combate ao câncer.
Segundo informações divulgada na Agência Senado, só no Brasil, a cada ano, são quase 18 mil novos casos de câncer, causando cerca de 4.800 vítimas fatais.
Nas clínicas particulares, a média de preço da vacina contra o vírus HPV é de R$ 170 para o tipo ambivalente, que previne contra câncer de colo de útero e de R$ 320 para o tipo quadrivalente, que é uma vacina mais específica e aumenta a imunidade contra outros tipos de doença.
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