Sempre em busca do desenvolvimento nas ações de atendimento infanto-juvenil no município de Vitória da Conquista, o Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente (NDCA) da Uesb começa a executar o Projeto Integrar. A proposta é fortalecer o vínculo com os órgãos municipais que atuam na defesa dos direitos desse público, por meio de visitas e um constante diálogo.
Na tarde dessa quinta, 20, a equipe multidisciplinar do Núcleo se reuniu com o Conselho Tutelar Oeste da cidade, com a proposta de estreitar os laços e conversar sobre os desafios do órgão em sua atuação. “O Núcleo quer ir até as instituições, conhecer a realidade delas, apresentar o próprio Núcleo, o seu funcionamento e o de toda a nossa equipe. Além disso, é uma possibilidade de estabelecer um diálogo permanente com as instituições de maneira a criar o estreitamento, e cumprir o papel primordial da Universidade, que é se aproximar da comunidade e desenvolver sua função social”, explica Michael Farias, gerente do Núcleo.
Além de profissionais das área de Direito, Psicologia e Serviço Social, o Núcleo é formado por estagiários da própria Universidade. Felipe Costa, estudante de Direito, enxerga essa aproximação e a experiência prática como um caminho ainda mais rico em sua formação profissional. “Apenas o conhecimento desenvolvido em sala de aula não proporciona todos os detalhes que você precisa para uma boa formação. O Núcleo nos possibilita uma formação ainda mais enriquecedora por meio da atuação prática”, afirma Costa.
Coordenadora do Conselho Tutelar da Zona Oeste de Conquista, Rosemary Gomes enxerga o Projeto Integrar como uma forma de fortalecer os vínculos entre os órgãos que buscam defender os direitos das crianças e dos adolescentes. “É um trabalho puxando o outro, funcionando em rede, porque aqui não é só o Conselho, é o Conselho, o Núcleo da Uesb, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), entre outros. Para que o trabalho flua, é necessário que todos respondam pela mesma questão”, analisa Gomes. Texto: Patrick Moraes – Ascom Uesb
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