“Se não fosse essa oportunidade dada à minha filha, nós não poderíamos pagar os valores das mensalidades em outras escolas e ela nunca poderia aprender a tocar piano. Isso aqui é maravilhoso!”. Foi com essas palavras, cobertas de emoção, que a aposentada Natália de Oliveira, mãe da aluna Rebeca de Oliveira, definiu o Conservatório Municipal de Música (CMM) de Vitória da Conquista. Espaço mantido totalmente com recursos próprios, o Conservatório proporciona a cerca de 500 alunos a mesma oportunidade dada a Rebeca: estudar música de maneira totalmente gratuita. O período letivo 2015 do Conservatório começou nessa segunda-feira, 23. Em um mesmo ambiente, são oferecidas as aulas de musicalização infantil, piano, teclado, violão, flauta doce e transversal, teoria musical, canto coral, além de acordeom e viola de dez cordas.
No espaço, são atendidas desde pessoas inexperientes com a música aos profissionais gabaritados que desejam conhecer novos instrumentos, proporcionando dessa forma uma maior interação entre os cursistas. Para tanto, os interessados participam de seleções que são abertas em todos os semestres. Como é o caso do estudante de violão clássico Pedro Henrique Ferreira que, há três semestres, aperfeiçoa suas habilidades no Conservatório. “Vejo o Conservatório como uma excelente chance porque, além de ser uma escola musical gratuita, tem ótimos professores e é bastante reconhecida na região”, disse o estudante, que complementou: “Moro em Planalto e venho só para as aulas; como eu não preciso pagar, não fica muito pesado para a minha família. Pretendo me formar na faculdade e ser um grande músico um dia”. Metodologia – O Conservatório Municipal de Música recebe alunos de Vitória da Conquista e região a partir dos sete anos de idade. “Trabalhamos com eles, colocando-os em um nível de leitura suficiente para interpretar e executar partituras. Também é feito um trabalho com a mesma característica de cunho metodológico, estudando todas as escolas, correntes, estilos e épocas, dando ênfase principalmente aos artistas locais”, explicou o professor de violão clássico, Geslanei Brito.*Secom/PMVC.
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